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Não deixe a sua vida em mãos alheias

Deixe, sim, ir tudo aquilo que não acrescenta vida aos seus dias.

Permita-se a novas oportunidades de se sentir feliz.

Elas estão aí, só precisa de as saber ver.

As nossas maiores "dores" surgem-nos nas nossas relacões mais próximas. Sejam elas íntimas, familiares ou mesmo de trabalho. Tenho observado que muitos são aqueles que vivem em "círculos" à volta de situações/pessoas que lhes causam desconforto, vivendo presas a expectativas que dificilmente serão concretizadas. Aceitando comportamentos inaceitáveis. Justificando o que, na maioria das vezes, é injustificável. Enfim, colocando as suas vidas em mãos alheias. 
Eu mesma já vivi assim e, digo,  não vale o esforço.
 
Sermos permissivos ao ponto de nos sentirmos desconfortáveis na nossa dinâmica com os outros, sejam esses outros chegados ou não, denuncia falta de integridade para connosco. Se tivermos em conta que esses outros apenas vão até onde os deixamos ir, entenderemos que muito daquilo que nos tira a paz acontece porque assim o permitimos.
A questão prende-se, não tanto com o que nos fazem, mas antes com as escolhas que fazemos. Nomeadamente, com o tipo de pessoas a quem escolhemos dedicar a nossa atenção, que é o mesmo que dizer, a nossa vida. 
Se gostamos de cães, não faz sentido escolhermos ter um gato. É que, por mais que nos esforcemos, a verdade é que nunca esse gato irá ladrar. Ele será sempre um gato!
Vale a pena pensarmos em tudo isto.

"E não faria sentido ir ao encalço de alguém que tentava fugir-lhe." 

(O mundo de Sofia de Jostein Gaarder)
 
 
Âncora 1
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